Já o tinha dito como candidato presidencial e voltou a repeti-lo, agora eleito: Lula da Silva garantiu que o Banco do Brasil não vai ser privatizado, uma ideia que chegou a ser falada durante o Executivo de Jair Bolsonaro que agora se aproxima do seu fim.
Em Brasília, num discurso encontro com aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde decorre a transição de governo, Lula garantiu: "Quero dizer que o Banco do Brasil não vai ser privatizado". E mais, também a Petrobrás foi tema de conversa, assegurando o presidente eleito que a empresa petrolífera estatal "não vai ser fatiada".
"Quero dizer para vocês que as empresas públicas desse país serão respeitadas", assegurou, revelando ainda que "a Caixa Econômica, o BNDES, o BNB e o Basa voltarão a ser bancos de investimento”.
Lula da Silva aproveitou o púlpito para esclarecer que pretende usar a petrolífera como um dinamizador do desenvolvimento económico e social, criticando, numa altura em que o preço da gasolina atinge recordes, a distribuição recorde de dividendos aos acionistas.
“Você veja uma coisa gente, só nesse período de governo, já vai mais de 150 mil milhões de dólares pago em dividendo em acionistas da Petrobras, nada em investimento. E essa semana vocês viram que inventaram a distribuição de mais de 50 mil milhões de dólares de um possível lucro futuro. Qual é a ideia? Esvaziar o caixa da Petrobras para que a gente não possa fazer nada", acusou, criticando a importação de gasolina dos Estados Unidos, paga em dólares.
"Vocês sabem que esse país hoje não consegue refinar a quantidade de gasolina que ele precisa. Nós já fomos exportadores de gasolina, e agora, refinamos por volta de 79%", lamentou.
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