A polícia chilena anunciou, na quinta-feira, a descoberta do corpo sem vida do astrónomo britânico Thomas Marsh, de 61 anos, desaparecido há dois meses em circunstâncias consideradas suspeitas.
Marsh estava de visita ao Observatório de La Silla, na cidade de Coquimbo, nos arredores do deserto do Atacama.
O astrofísico desembarcou no Chile a 14 de setembro na companhia de um doutorando do primeiro ano da Universidade de Warwick, em Inglaterra, que se tornou uma das peças-chave da investigação, já que foi a última pessoa a vê-lo com vida.
Segundo o La Vanguardia, que cita a imprensa local, os dois terão tido uma discussão antes da noite de 16 de setembro, data em que tinham de comparecer no telescópio TNN.
Dois meses depois, e numa breve mensagem divulgada nas redes sociais, o corpo de Carabineros do Chile confirmou a morte de Marsh, na quinta-feira, sem dar detalhes de onde ocorreu a descoberta ou em que condições foi encontrado o cadáver. Sabe-se apenas que a descoberta foi feita a cerca de cinco quilómetros de distância do Observatório.
As únicas pistas que os investigadores têm sobre o misterioso desaparecimento do astrónomo são as chaves do seu quarto, que foram encontradas na rua, a caminho do Observatório, e a história do estudante de 23 anos, que deixou o Chile há mais de um mês com a promessa de continuar a colaborar com as autoridades.
As buscas foram levadas a cabo por terra, mar e ar contando com membros do Exército, da Polícia de Investigações do Chile (PDI) e dos Carabineros, bem como de membros do Ministério Público.
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