Numa breve declaração transmitida pelo porta-voz da ONU, António Guterres apelou a uma "investigação exaustiva" da queda do míssil que matou duas pessoas na Polónia.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia confirmou na noite de terça-feira que um "projétil de fabrico russo" atingiu o território deste país da NATO junto à fronteira com a Ucrânia, causando a morte a duas pessoas.
"Na vila de Przewodów (...), um projétil de fabrico russo caiu, matando dois cidadãos da República da Polónia", salienta-se num comunicado do porta-voz do ministério, Lukasz Jasina.
Na mesma nota acrescenta-se que o embaixador russo na Polónia foi convocado para prestar "explicações detalhadas".
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que é improvável que o míssil que atingiu a Polónia e matou duas pessoas tenha sido disparado a partir da Rússia.
"Há informações preliminares que contestam isso", disse Biden aos jornalistas quando questionado se o míssil foi disparado da Rússia. "É improvável nas linhas da trajetória que tenha sido disparado da Rússia, mas veremos", acrescentou.
Por outro lado, os líderes do G7 e da NATO decidiram apoiar uma investigação sobre a queda do míssil de fabrico russo, revelou o Presidente dos EUA.
Em Bali, onde Joe Biden se encontra a participar na cimeira do G20, o governante explicou que este acordo foi alcançado "por unanimidade" durante uma reunião de emergência que decorreu esta manhã.
De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), o encontro realizou-se no hotel Grand Hyatt, em Bali, onde está hospedado Joe Biden.
Além de Biden, estiveram presentes no encontro de emergência o chanceler alemão, Olaf Scholz, os primeiros-ministros do Canadá, Reino Unido, Itália e Japão, Justin Trudeau, Rishi Sunak, Giorgia Meloni e Kishida Fumio, respetivamente, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.
Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, encontram-se no local, informou a Casa Branca.
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