A medida foi tomada "devido à deterioração da situação no leste e no sul, à força crescente de unidades armadas pró-russas e à tomada de edifícios da administração pública, que ameaçam a integridade territorial", segundo um comunicado da presidência.
O decreto, publicado hoje no diário oficial, determina que a primeira convocatória será realizada com urgência.
O recrutamento afetará os homens entre os 18 e os 25 anos.
A decisão foi tomada depois de, a 17 de abril, o parlamento ucraniano (Rada) ter recomendado ao presidente o restabelecimento do serviço militar obrigatório para reforçar a defesa do país dada "a agressão da Federação Russa".
O serviço militar obrigatório foi abolido na Ucrânia já este ano, ao abrigo de uma lei de 2013 do ex-presidente Viktor Ianukovich, deposto em fevereiro.
As Forças Armadas ucranianas têm atualmente cerca de 130.000 efetivos.