A Bulgária acusou cinco pessoas de ajudar um dos suspeitos no atentado do fim de semana passado, no centro de Istambul, que matou seis pessoas. A notícia é avançada pela agência France Press (AFP).
De acordo com a porta-voz do Ministério Público de Sofia, Siyka Mileva, “cinco pessoas foram indiciadas” pelo crime de cumplicidade, por terem ajudado um dos suspeitos a fugir. O papel dos acusados "foi logístico".
A porta-voz adianta que a procuradoria solicitou a detenção de quatro dos cinco acusados que, de acordo com as televisões locais, provêm da Moldávia e de um país árabe, que não foi especificado.
Recorde-se que o atentado aconteceu no domingo passado, na avenida Istiklal, uma zona comercial de Istambul, a maior cidade da Turquia e capital económica do país.
No ataque, morreram pelo menos seis mortos e 81 ficaram feridas, metade das quais foram hospitalizadas. Todas as vítimas são de nacionalidade turca.
A polícia turca deteve a principal suspeita do atentado, a cidadã síria Ahlam Albashir, que, acreditam, terá recebido em Kobane, Síria, ordens do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) para colocar a bomba.
O PKK negou qualquer envolvimento no ataque, referindo não ter “qualquer ligação com esta ocorrência”, uma vez que não visam “civis” e rejeitam “ações que o façam”.
"Somos um movimento que está a travar uma luta de libertação justa e legítima. (...) Portanto, está fora de questão visar civis de qualquer forma na Turquia", acrescentou um comunicado do partido.
Um total de 50 pessoas foram detidas até ao momento. Dezassete pessoas, incluindo a suposta autora do ataque, estão em prisão preventiva, enquanto outras 29 serão deportadas.
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