O Mundial 2022, que começa este domingo, dia 19 de novembro, no Qatar, está envolto em várias polémicas, que vão desde as questões de direitos humanos até às restrições à liberdade, inclusivamente a de imprensa.
Desta vez, surgiu um relatório de uma organização de direitos humanos que concluiu que os estádios para o Mundial 2022 foram construídos por trabalhadores migrantes, que sofreram abusos físicos e psicológicos. Pelo menos 35 pessoas morreram.
Os funcionários - grande parte provenientes do sul da Ásia - terão visto os seus baixos salários serem confiscados num ambiente de medo e ameaças e com condições de vida miseráveis.
Os cineastas independentes da 'Fat Rat Films' ouviram alguns desses trabalhadores, na primeira pessoa. Estão a milhares de quilómetros de casa e sem dinheiro para regressar.
Entre os relatos, de que dá conta o relatório, os trabalhadores são “submetidos a abusos sistémicos por parte das empresas e funcionários do Qatar”. “É um campeonato construído com base no trabalho forçado”, afirma Mustafa Qadri, CEO da Equidem, uma organização de direitos humanos.
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