Aos nove meses de guerra, os apagões na Ucrânia têm sido uma constante. Situação que tem vindo a ser criticada em várias frentes. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou à ONU o ataque da Rússia à infraestrutura energética do país, o que classificou como um "crime contra a humanidade". "Com temperaturas abaixo de zero, vários milhões de pessoas sem abastecimento de energia, sem aquecimento e sem água, trata-se, obviamente, de um crime contra a humanidade", afirmou Zelensky, que falava, por vídeo, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, no âmbito de uma reunião de emergência que o próprio solicitou.
A Organização das Nações Unidas (ONU) chegou mesmo a alertar para o risco de um "inverno catastrófico" para milhões de ucranianos após os mais recentes "ataques implacáveis e generalizados" por parte da Rússia contra civis e importantes infraestruturas.
Por seu lado, os governos da União Europeia não conseguiram chegar a um acordo, na quarta-feira, sobre o teto máximo a impor aos preços do petróleo russo transportado por via marítima e retomarão as conversações na quinta-feira à noite ou, eventualmente, na sexta-feira, disseram diplomatas do bloco europeu.