O vice-primeiro-ministro cubano, Alejandro Gil, garantiu que o montante será aplicado "nas prioridades do povo", segundo a Presidência.
Em declarações à imprensa cubana que cobriu a viagem de Díaz-Canel e seis dos seus ministros à China, Rússia, Argélia e Turquia, Gil explicou que foram assinados 12 instrumentos jurídicos.
O governante destacou os relacionados com a "reabertura de novos financiamentos" como o investimento num dique flutuante enviado da China para Cuba, em 2019.
"Está praticamente concluído esse investimento, mas ficaram pendentes alguns ajustes", considerou, citado na imprensa.
O também responsável pela Economia e Planeamento referiu que ficou acordado concretizar um investimento no "programa de reconversão ou modernização da imprensa".
Outros acordos incluem avançar com o financiamento no parque eólico de Herradura (Este) e num parque solar fotovoltaico de mais de 100 megawatts, precisou.
Segundo Gil, "houve entendimento" por parte da China em relação à dívida de Cuba.
"Vamos abordar as posições em função de fórmulas mutuamente aceitáveis para o ordenamento e reestruturação das dívidas", afirmou.
A viagem de Díaz-Canel terminou esta sexta-feira, na China.
No encontro com o Presidente chinês, Xi Jinping, o chefe de Estado cubano abordou a crise económica no seu país, enquanto o líder da nação asiática garantiu que "fará todo o possível para dar apoio" aos cubanos perante os "grandes desafios" que enfrentam.
Cuba foi, em 1960, o primeiro país latino-americano a estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China, fundada em 1949.
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