Rússia. Stock de drones iranianos terá acabado há pelo menos duas semanas
O Irão continua a rejeitar que tenha vendido drones depois do início da invasão.
© REUTERS
Mundo Rússia/Ucrânia
As autoridades militares ocidentais acreditam que acabou o stock de drones iranianos que a Rússia tem usado para atacar a Ucrânia, com o jornal britânico The Guardian a avançar esta terça-feira que este tipo de armamento esgotou há pelo menos duas semanas.
Segundo o jornalista Dan Sabbagh, citando fontes militares ocidentais, os russos "estão a antecipar um refornecimento".
O Irão admitiu, depois de fortes pressões no Ocidente, que tinha fornecido drones ao exército russo, mas garantiu que os negócios com o Kremlin foram feitos antes do início da guerra. Mas o The Guardian confirmou, graças a documentos divulgados ao jornal, que houve de facto um fornecimento de drones iranianos, usados na Ucrânia, vendidos após o início da invasão, 24 de fevereiro.
Strikes on Russian airbases of last 30 hours will complicate future bombing missions against Ukraine but effect is likely to be primarily psychological. "They [Russia] will have less confidence that anywhere is safe" - said an official, speaking on condition of anonymity
— Dan Sabbagh (@dansabbagh) December 6, 2022
As autoridades ucranianas também já denunciaram que infraestruturas críticas para o fornecimento de energia elétrica para civis foram danificadas pelos russos, recorrendo a estes drones.
Mas o The Guardian também referiu, citando fontes anónimas, que os ataques ucranianos a bases russas, realizados nas últimas 30 horas, prejudicaram gravemente a capacidade de bombardeamento dos invasores, embora afirme que o efeito é principalmente psicológico. "Eles terão menos confiança num local seguro", afirmou a fonte ao jornal.
O conflito na Ucrânia já fez quase 6.700 mortos civis, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a entidade adverte que o real número de mortos poderá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar os mortos em zonas sitiadas ou ocupadas pelos russos, como em Mariupol, por exemplo, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas.
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