"Não estamos a ajudar a Ucrânia a organizar ataques além das suas fronteiras, não estamos a encorajar a Ucrânia a lançar ataques além das suas fronteiras", salientou o porta-voz da diplomacia norte-americana, Ned Price.
"Tudo o que fazemos, tudo o que o mundo faz para apoiar a Ucrânia, é para apoiar a independência ucraniana", acrescentou.
No entanto, Price teve o cuidado de não atribuir os recentes ataques de drones a Kiev, que não reivindicou a responsabilidade.
A Rússia registou três mortes e duas aeronaves danificadas num desses ataques que teve como alvo bases no seu território.
Especialistas acreditam que a Ucrânia entrou no espaço aéreo russo com drones da era soviética, mas não com os milhares de milhões de dólares em ajuda militar dados pelas potências ocidentais desde que a Rússia invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro.
"Estamos a dar à Ucrânia que precisa para usar no seu território soberano -- em solo ucraniano -- para confrontar o agressor russo", disse Ned Price.
O porta-voz não quis comentar informações do Wall Street Journal, segundo as quais os Estados Unidos teriam modificado os HIMARS destinados à Ucrânia, sistemas de artilharia muito poderosos e sofisticados, para evitar que fossem usados para atacar a Rússia.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse publicamente que não encoraja a Ucrânia a adquirir mísseis de longo alcance, temendo uma escalada que possa levar os norte-americanos a desempenhar um papel mais direto contra a Rússia.
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