Com o montante, a Biofund vai apoiar o "funcionamento das áreas de conservação do setor público e privado e de algumas áreas comunitárias", referiu a entidade numa nota enviada hoje à comunicação social.
Em 2023, a Fundação para a Conservação da Biodiversidade prevê, entre outros aspetos, apoiar a translocação de cerca de 200 animais de grande porte para o Parque Nacional do Gilé e a instalação de um centro de pesquisa no Monte Mabu, no norte de Moçambique.
Segundo a nota, a instituição quer ainda "intensificar ações de consciencialização ambiental", através da realização de exposições sobre a biodiversidade e outras atividades de educação ambiental.
"Em 2023 a Biofund pretende fazer ainda mais pela biodiversidade", assegurou, referindo que vão ser implementadas ações que visam "contribuir para a proteção e utilização sustentável dos recursos naturais em áreas terrestres e marinhas" em Moçambique.
A Biofund, fundo privado moçambicano, tem por missão promover o financiamento sustentável da conservação da biodiversidade, com foco para a rede nacional das áreas de conservação.
Moçambique alberga cerca de 5.500 espécies de plantas e 4.271 espécies de vida selvagem terrestre, havendo também 220 espécies de mamíferos e 690 de aves, segundo a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
Pelo menos sete parques moçambicanos, igual número de reservas e quatro áreas transfronteiriças de gestão conjunta estão sob a responsabilidade da ANAC.
Moçambique é o sétimo país da África subsaariana com o maior número de espécies ameaçadas de extinção, de acordo com dados de 2021 avançados pelo Ministério da Terra e Ambiente.
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