Membros da comunidade curda participam, esta segunda-feira, numa marcha organizada pelo Conselho Democrático Curdo em França em homenagem às vítimas do ataque mortal de sexta-feira, em Paris.
"É um dia de meditação", afirmou à BFMTV Agit Polat, organizador da marcha, que visa homenagear as vítimas, mas também "condenar estes atos terroristas e denunciar a impunidade dos crimes políticos".
O percurso começou no local onde as três vítimas foram baleadas.
O protesto acontece no dia em que o suspeito do ataque será presente a um juiz de instrução, com vista a uma possível acusação. O homem, de 69 anos, deixou ontem a ala psiquiátrica da sede da polícia
O detido, que alega ter um "ódio patológico a estrangeiros", é um reformado francês que admitiu ter aberto fogo num centro cultural curdo e num salão de cabeleireiro em Paris, matando três curdos e ferindo outras três pessoas.
O homem, com antecedentes criminais por ataques racistas e libertado da prisão no dia 11 deste mês, tinha acesso a armas por fazer parte de um clube desportivo de tiro e não pertencia a qualquer grupo de extrema-direita, indicou, na altura, o ministro do Interior francês.
O suspeito enfrenta potenciais acusações de homicídio e tentativa de homicídio com um motivo racista, segundo o Ministério Público parisiense.
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