Lavrov acusa NATO e Ucrânia de quererem "destruir a Rússia"

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou ainda que "é impossível" manter conversações com os EUA e o presidente Joe Biden.

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© EVGENIA NOVOZHENINA/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/12/2022 08:21 ‧ 27/12/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusou, na segunda-feira, os Estados Unidos da América (EUA) e os seus aliados da aliança transatlântica NATO de, juntamente com a Ucrânia, quererem derrotar a Rússia “no campo de batalha” para a “destruir”.

“As ações dos países do Ocidente e [do presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky confirmam a natureza global da crise ucraniana”, começou por afirmar Lavrov em declarações à agência de notícias russa TASS, citado pela Reuters.

“Não é segredo para ninguém que o objetivo estratégico dos Estados Unidos e dos seus aliados da NATO é derrotar a Rússia no campo de batalha como mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir o nosso país”, acrescentou.

O ministro afirmou ainda que “é impossível” manter conversações com os EUA e o presidente Joe Biden. “É objetivamente impossível manter uma comunicação normal com a administração Biden, que declara como objetivo a inflição de uma derrota estratégica no nosso país”, disse. 

Na mesma entrevista, Lavrov reiterou que as condições para a paz são a "desmilitarização" e a "desnazificação" da Ucrânia. “As nossas propostas para a 'desmilitarização' e 'desnazificação' dos territórios controlados pelo regime, e a eliminação das ameaças à segurança da Rússia que emanam dali, incluindo aos nossos novos territórios, são bem conhecidas do inimigo”, reiterou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: AO MINUTO: 9 milhões sem energia; "Combate concentrado" em Bakhmut

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