Sistema elétrico ucraniano está "totalmente sob controlo"

A empresa de energia estatal da Ucrânia, Ukrenergo, anunciou hoje que o sistema elétrico do país está "totalmente sob controlo", apesar dos recentes ataques do Exército russo.

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© OLEKSANDR GIMANOV/AFP via Getty Images

Lusa
02/01/2023 17:28 ‧ 02/01/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

Numa mensagem no Facebook, a empresa disse que "a situação está totalmente sob controlo", mas que "os russos atacaram novamente a infraestrutura energética com 'drones', provocando danos".

A Rússia enviou vários 'drones' [aeronaves não tripuladas] durante a noite de domingo para atacar regiões da Ucrânia e dezenas foram abatidos, disseram hoje as autoridades ucranianas, após uma série de ataques no fim de semana, que mataram quatro pessoas.

Para evitar problemas de fornecimento de energia, foram estabelecidos limites no consumo e a situação é considerada especialmente delicada em Kiev, onde prosseguem 'apagões'.

A Ukrenergo sublinhou que está a trabalhar para garantir o fornecimento de energia a todos os habitantes, após os recentes bombardeamentos.

As autoridades ucranianas afirmam que o Exército russo realizou ataques em pelo menos 11 regiões do país desde o início do ano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Ucrânia. Centro de recuperação de feridos da guerra vai abrir em Ourém

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