De acordo com a Europa Press, que cita o dirigente Haru Gema, do exército etíope na zona oriental de Guji, o objetivo dos ataques é "colocar em marcha meios coordenados para estabilizar a zona, fazendo frente aos danos causados pelas forças terroristas do ELO na região de Oromia.
"A população, como o Exército, devem estar na frente desta campanha para eliminar o ELO, inimigo do povo e do país, e devolver uma atmosfera de paz desejada pelo povo para que a sociedade esteja livre de ameaças", lê-se numa publicação das Forças Armadas locais no Facebook, citada pela Europa Press.
As autoridades de Oromio rejeitaram em novembro negociar com o OLO e exigiram que os seus membros se rendessem; o grupo lamentou a rejeição de um processo de paz e recordou que Adis Abeba está em conversações com a Frente Popular de Libertação do Tigray (TPLF) para conseguir a paz, depois de dois anos de guerra na região de Tigray, no norte do país.
O ELO, que se separou da Frente de Libertação Oromo (FLO) após um acordo de paz, reivindicou a autoria de vários ataques - especialmente em Oromia - nos últimos meses.
A FLO lutou durante décadas pela secessão da região de Oromia, mas em 2018 anunciou o fim da luta armada, aceitando a oferta de amnistia do primeiro-ministro. Somam-se aos confrontos as ações das milícias Fano, acusadas de perpetrar massacres contra a população civil.
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