Numa mensagem divulgada na rede Telegram, o chefe interino desta região controlada pela Rússia, Evgueni Balitski, afirmou que "cinco pessoas morreram e 15 sofreram ferimentos de gravidade diversa em consequência de ataques de artilharia de grupos armados ucranianos contra a cidade pacífica de Vasylivka".
De acordo com o mesmo responsável, a situação em Vasylivka "é tensa, os ataques não param e todos os serviços de emergência trabalham para ajudar os cidadãos".
A localidade está controlada pelas tropas russas desde março do ano passado.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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