A Weibo afirmou ter registado 12.854 violações das regras de utilização, e que tiveram como alvo peritos, académicos e trabalhadores médicos, com a plataforma a emitir proibições temporárias ou permanentes a 1.120 contas.
O Partido Comunista, que não permite críticas diretas e impõe restrições à liberdade de expressão, tinha confiado em grande parte na comunidade médica para justificar os confinamentos, quarentenas e testes em massa, que acabou por abandonar abruptamente no mês passado, gerando um surto que está a pressionar os recursos médicos até ao limite.
A empresa "continuará a aumentar a investigação e limpeza de todo o tipo de conteúdos ilegais, e a criar um ambiente comunitário harmonioso e amigável para a maioria dos utilizadores", afirmou a Weibo num comunicado datado de quinta-feira.
A China enfrenta agora um surto de casos e hospitalizações nas principais cidades e está a preparar-se para uma maior propagação em áreas menos desenvolvidas, com o início das viagens do Ano Novo Lunar, que deverá começar nos próximos dias.
Embora os voos internacionais ainda sejam reduzidos, as autoridades dizem esperar que as viagens domésticas ferroviárias e aéreas dupliquem em relação ao mesmo período do ano passado, aproximando-se dos números que se verificavam antes da pandemia.
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