Reino Unido. Atravessa vermelho para ajudar ambulância e apanha multa

Idoso estava a voltar de um funeral quando viu uma ambulância a circular atrás de si. Acabou por ter de pagar caro para permitir a passagem do veículo em marcha de emergência.

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Notícias ao Minuto
11/01/2023 12:42 ‧ 11/01/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Condução

Um homem, de 76 anos, no condado britânico de Nottinghamshire, foi surpreendido com uma multa de 100 libras (cerca de 112 euros) depois de as câmaras de um semáforo o apanharem a atravessar um sinal vermelho. O problema é que o condutor atravessou o vermelho para deixar passar uma ambulância, que sinalizava a marcha de emergência.

Para piorar a disposição do homem, o caso remonta a março de 2022, numa altura em que o condutor, Frank Wallington, estava a voltar a casa depois de ter assistido a um funeral de um familiar.

E a infração não ocorreu quando o vermelho já estava aceso há vários segundos; o condutor optou por não parar a marcha e passar o sinal apenas um segundo depois de a cor mudar, de modo a permitir que a ambulância passasse mais facilmente.

Segundo o Daily Mail, Wallington tinha a carta de condução limpa há mais de 20 anos, sem cometer uma única infração. Agora, além da multa superior a 100 euros, o homem ficou com menos três pontos na carta.

Wallington apelou a multa, argumentando para a situação de emergência em questão, mas a resposta só surgiu quase um ano depois. Agora, terá oportunidade de contestar a multa quando for presente a tribunal, no dia 14 de fevereiro.

O homem, que se reformou mas continua a trabalhar em regime de 'part-time' numa escola, disse que ficou com um sentimento de culpa, apesar de se orgulhar de ser um condutor competente. "Estou a ser tratado como um criminoso sem ter feito nada de errado", disse ao tabloide britânico.

Nesse mesmo dia, Frank Wallington marcara presença num funeral de um primo, num condado vizinho.

O homem reiterou a sua revolta, garantindo que nunca cometera uma infração em 20 anos de carta e atirou as culpas para as forças de autoridade, acusando-as de acelerar desnecessariamente em situações onde não há qualquer emergência.

Leia Também: Porto. Substituição do sistema de semáforos "ainda vai demorar uns anos"

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