As três aeronaves fazem parte de uma frota de 14 aparelhos equipados com o Sistema Aéreo de Alerta e Controlo (AWACS, na sigla em inglês) da Aliança Atlântica e têm a sua principal base em Geilenkirchen, na Alemanha.
Na sua página na rede social Facebook, o ministro da Defesa romeno escreveu que "a Roménia e os seus aliados estão a salvo".
Um contingente de 180 militares especializados nestes aviões também aterrou hoje na base aérea de Otopeni, perto da capital romena, Bucareste.
Ao longo das próximas semanas, os três aparelhos vão realizar missões de vigilância da aviação da força aérea russa que opera junto das fronteiras dos países-membros da NATO.
O sistema AWACS tem capacidade para detetar atividades de aviação a centenas de quilómetros de distância e tem sido utilizado no leste da Europa e no mar Báltico desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado.
A NATO tem igualmente na Roménia um destacamento designado como Presença Avançada Adaptada, onde se encontram, dentro da Brigada Multinacional, 99 militares portugueses, com a missão, segundo o Ministério da Defesa, de "participar em vários exercícios multinacionais, com a finalidade de garantir a prontidão e competência técnico-tática e potenciar a interoperabilidade e capacidade de resposta das diferentes forças presentes no terreno".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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