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Aos 115 anos, mulher catalã é, agora, a pessoa mais velha do mundo

Com a morte da Irmã André, a catalã terá assumido o título de forma automática, segundo os registos do Gerontology Research Group (GRG), a fonte usada pelo Guinness World Records.

Aos 115 anos, mulher catalã é, agora, a pessoa mais velha do mundo
Notícias ao Minuto

11:55 - 18/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

A catalã Maria Branyas Morera tomou o pódio como a pessoa mais velha do mundo, com 115 anos, após a morte da freira francesa Lucile Randon, aos 118 anos, na madrugada de segunda para terça-feira.

Com a morte da Irmã André, a catalã terá assumido o título de forma automática, segundo os registos do Gerontology Research Group (GRG), a fonte usada pelo Guinness World Records.

Branyas, que vive há mais de 20 anos na Residência Santa Maria del Tura, em Olot, na Catalunha, nasceu a 4 de março de 1907, em São Francisco, nos Estados Unidos, para onde o seu pai, que era jornalista, se deslocou em trabalho, conta a televisão local catalã, CCMA.

A família terá regressado à Catalunha quando Maria tinha apenas 7 anos, em 1914, coincidindo com o brotar da Primeira Guerra Mundial. Na verdade, a mulher passou também pela Segunda Guerra Mundial e pela Guerra Civil Espanhola, tornando-se a pessoa mais velha a sobreviver à Covid-19, em 2020, quando tinha 113 anos.

Nessa altura, contou à TV3 que estava “bem”, apesar dos “pequenos desconfortos que todos podem ter”.

Maria casou-se em 1931 com Joan Moret, um médico de Llagostera, em Gironès. O casal teve três filhos e tem hoje 11 netos e 13 bisnetos.

Recorde-se que Lucile Randon era, desde abril de 2022, a decana da humanidade, sendo, até ao momento, a pessoa viva mais velha cujo registo foi verificado.

Há vários anos que a Irmã André não escondia o cansaço, tendo confidenciado à agência France-Presse (AFP) que pretendia "retirar-se" mas que "o bom Deus não ouvia".

Nascida a 11 de fevereiro de 1904, em Alès, no sul da França, Lucile Randon lamentou ainda ter perdido parte das suas capacidades físicas, estando de cadeira de rodas e cega.

"Dizem que o trabalho mata. A mim, era o trabalho que me fazia viver, trabalhei até aos 108 anos", contou, em abril de 2022, quando se tornou decana da humanidade, depois de ter sido decana dos franceses e dos europeus.

Leia Também: Morreu a Irmã André, freira francesa decana da humanidade. Tinha 118 anos

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