ONU preocupada com "redução do espaço cívico na Guiné-Bissau"

A ONU manifestou esta terça-feira preocupação com o que classifica como uma "redução do espaço cívico na Guiné-Bissau", exortando as autoridades a tomarem medidas para proteger os defensores dos direitos humanos e do ambiente, particularmente visados por ações de intimidação.

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Lusa
29/04/2025 14:49 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

"Estamos preocupados com as numerosas alegações de intimidação, assédio e, em alguns casos, prisões e detenções arbitrárias de defensores dos direitos humanos e do ambiente, jornalistas e sindicalistas na Guiné-Bissau. As organizações de mulheres e os defensores do ambiente parecem ter sido especificamente visados", declarou hoje a porta-voz das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

 

Numa declaração emitida desde Genebra, Suíça, Liz Throssell vincou que "é fundamental que as vozes independentes sejam protegidas", apontando que "todos os defensores dos direitos humanos e do ambiente e todos os representantes da sociedade civil, incluindo os que criticam as autoridades, devem poder expressar os seus pontos de vista e empreender as suas atividades legítimas, sem receio de retaliação ou represálias por esse motivo".

"As pessoas detidas arbitrariamente por exercerem os seus direitos ou liberdades devem ser libertadas, enquanto as outras pessoas acusadas devem ter os seus direitos a um processo equitativo e a um julgamento justo respeitados", prosseguiu.

Liz Throssell apelou às autoridades guineenses para que aproveitem a oportunidade da "Revisão Periódica Universal" sobre a situação no país, que terá lugar na próxima sexta-feira no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, "para se envolverem de forma mais construtiva com a sociedade civil, tomarem medidas para proteger os defensores dos direitos humanos e do ambiente, jornalistas e sindicalistas, e se comprometerem a implementar plenamente as recomendações feitas à Guiné-Bissau através do processo" da revisão.

Leia Também: Jornalista guineense faz filme de casamentos forçados e trabalho infantil

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