Um soldado russo foi abatido a tiro após ter desertado de uma base militar da região de Lipetsk, na Rússia. A informação foi avançada, esta quarta-feira, pela agência de notícias russa TASS, que cita o governo regional.
“Dmitry Perov, que estava numa lista de procurados por abandonar a sua unidade militar sem autorização, foi encontrado e eliminado. A situação está sob controlo das forças de segurança”, anunciou o governo de Lipetsk.
“Não há qualquer ameaça aos residentes. Estão em curso medidas de investigação”, acrescentou.
De acordo com declarações de fontes oficiais à TASS, esperava-se que o soldado chegasse à aldeia de Novouglyanka, onde as forças de segurança já o esperavam.
Segundo a publicação ‘Vesti Voronezh’, da cidade russa de Voronezh, o fugitivo recusou render-se e abriu fogo contra as forças de segurança. “O homem foi morto como consequência. Tinha armas e granadas com ele”, lê-se no Telegram.
No final de setembro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou uma lei que prevê uma pena de 15 anos de prisão para rendições voluntárias e de até 10 anos para quem desertar durante o período de mobilização ou de guerra.
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