"Vou deslocar-me pessoalmente à região em meados de maio, para visitar os seis países dos Balcãs Ocidentais, a fim de reforçar a nossa cooperação e os nossos esforços comuns para obter um bom resultado neste processo de adesão", disse António Costa.
Numa curta declaração à imprensa no dia em que recebeu em Bruxelas o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, o líder da instituição europeia que junta os chefes de Governo e de Estado da UE apontou que o encontro de hoje "é uma excelente oportunidade para falar sobre a próxima cimeira da Comunidade Política Europeia, a 16 de maio, em Tirana", capital albanesa.
"A Europa é mais do que a União Europeia, e mais do que nunca é muito importante que estejamos todos juntos, unidos, porque unidos somos mais fortes, e o mundo precisa de uma Europa mais forte", sublinhou António Costa.
Já quanto ao processo de adesão da Albânia à UE, o antigo primeiro-ministro português destacou os "progressos efetuados pela Albânia", sendo hoje aberto um novo capítulo nas negociações.
Para António Costa, a expansão do bloco comunitário "é sinal muito importante para toda a região", sendo "a melhor maneira de assegurar a prosperidade, a paz e a estabilidade nos Balcãs Ocidentais".
Quando era primeiro-ministro português, António Costa defendia avanços no processo de adesão dos Balcãs com base no mérito, quando se avançava mais rapidamente no procedimento de integração da Ucrânia na UE do que no que toca a estes países.
Nestas declarações, Edi Rama pediu "mais atenção para o país e para a região".
Em 2013, a Croácia tornou-se o primeiro dos países dos Balcãs Ocidentais a aderir à UE, enquanto a Albânia, a Bósnia-Herzegovina, o Montenegro, a Macedónia do Norte e a Sérvia têm oficialmente o estatuto de países candidatos.
Entretanto, foram iniciadas negociações e abertos capítulos de adesão com o Montenegro e a Sérvia, além de que as negociações com a Albânia e a Macedónia do Norte foram iniciadas em julho de 2022 e o Kosovo apresentou a sua candidatura à adesão em dezembro de 2022.
Desde 2018 que se realizam cimeiras regulares entre a UE e os Balcãs Ocidentais, sendo que a última decorreu em Bruxelas em dezembro de 2023.
A 01 de dezembro passado, António Costa começou o seu mandato de dois anos e meio à frente do Conselho Europeu, sendo o primeiro socialista e o primeiro português neste cargo.
O alargamento ocorre quando novos países aderem à União Europeia e, na história comunitária, os vários processos de adesão transformaram não só a União como os Estados em causa.
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