A empresa New York Helicopter Tours, que operava o helicóptero que caiu, na quinta-feira, no rio Hudson em Nova Iorque, vai deixar de operar "de imediato", de acordo com a Agência Reguladora da Aviação Civil Americana (FAA).
"A empresa envolvida no acidente fatal no Hudson na semana passada encerrará as suas operações imediatamente", diz uma mensagem publicada nas redes sociais pela FAA.
A mesma publicação dá conta de que o regulador continuará a apoiar a investigação que está a ser levada a cabo pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes e também "iniciará uma revisão imediata da licença e do histórico de segurança da operadora turística" que operou o helicóptero envolvido no acidente.
FAA Statement⁰⁰New York Helicopter Tours — the company involved in the deadly crash on the Hudson earlier this week — is shutting down their operations immediately.⁰ ⁰We will continue to support @NTSB’s investigation. Additionally, the FAA will be launching an immediate…
— The FAA ️ (@FAANews) April 14, 2025
O anúncio da suspensão da New York Helicopter Tours surge horas depois de o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, ter pedido, em conferência de imprensa, que a FAA revogasse o certificado operacional da empresa, argumentando que esta estaria a operar "com salvaguardas mínimas de segurança".
Schumer destacou que a aeronave acidentada tinha 21 anos e sugeriu que a empresa poderia estar a priorizar os "lucros em detrimento das pessoas".
Até agora, os funcionários do NTSB (National Transportation Safety Board) reuniram-se com representantes do operador do helicóptero, a New York Helicopter Charter Inc, para analisar os registos operacionais, as políticas e os procedimentos, os sistemas de gestão da segurança e a experiência dos pilotos.
O NTSB concluiu que a última grande inspeção do helicóptero acidentado teve lugar em 01 de março. Antes do acidente, o helicóptero tinha efetuado sete passeios turísticos.
O acidente, que a avaliação provisória conclui ter ocorrido durante o oitavo voo do dia, custou a vida ao antigo presidente executivo da Siemens em Espanha, Agustin Escobar, à sua mulher e aos seus três filhos, bem como ao piloto do helicóptero, Sean Johnson.
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