O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou que o ataque da Rússia em Sumy no domingo foi "um erro". Note-se que o ataque está a ser condenado pelo comunidade internacional e que o último balanço dá conta de pelo menos 34 mortos e mais de 100 feridos.
Questionado sobre o assunto, Trump apontou que para além de ser um "erro", era algo terrível. "Acho que a guerra é algo terrível. Penso que o facto de essa guerra ter começado é um abuso de poder. Este país nunca teria permitido que essa guerra tivesse começado se eu fosse presidente. Essa guerra é uma vergonha", afirmou, tecendo críticas à administração Biden.
As declarações foram feitas a bordo de um avião, em que Trump apontou ainda que esta era uma "guerra de Biden, não a sua".
Ainda assim, o presidente dos EUA, apontou que o conflito estava a destruir as cidades ucranianas e locais específicos, como igrejas e capelas.
"Todas estas coisas que tinham na Ucrânia estão entre as mais bonitas do mundo e a maioria delas estão derrubadas bombardeadas em milhões de pedaços. Mas, amis importante, há milhões de pessoas que estão mortas e não deviam", afirmou.
Увесь день Білий дім не коментував російської атаки на Суми - але пізно вночі Дональд Трамп все ж висловився про це на борту Air Force One. На думку президента, Росія могла здійснити балістичну атаку на Суми помилково.
— Ostap Yarysh (@OstapYarysh) April 14, 2025
Репортер: Яка ваша реакція на атаку Росії у Вербну неділю?… https://t.co/oBCiFKtb5S
Já numa entrevista emitida este domingo pela CBS News, e gravada antes do ataque a Sumy, Volodymyr Zelensky sugeriu que Donald Trump deveria visitar a Ucrânia. "Por favor, antes de qualquer tipo de decisão, de qualquer tipo de negociação, vejam as pessoas, os civis, os guerreiros, os hospitais, as igrejas, as crianças destruídas ou mortas", explicou o presidente da Ucrânia, numa entrevista ao '60 Minutes'.
A Rússia lançou uma ofensiva nesta primavera contra as regiões de Sumy e da vizinha Kharkov, numa altura em que os Estados Unidos estão a tentar orquestrar um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia.
Em março, Kyiv concordou com um cessar-fogo total de 30 dias, mas Moscovo tem recusado e, até agora, apenas foi acordada uma trégua contra o sistema energético e uma trégua contra o sistema marítimo no Mar Negro, embora nenhuma delas esteja a ser implementada.
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