"Agora, no domingo, vou para a Argentina, no dia 10 de fevereiro vou para os Estados Unidos e em março vou para a China", disse Luiz Inácio Lula da Silva, numa cerimónia com representantes sindicais no Palácio do Planalto, sede de governo, em Brasília.
Lula da Silva já tinha aceitado o convite que o presidente norte-americano lhe fez no dia 09, quando ambos falaram por telefone, a propósito do violento assalto aos três poderes em Brasília perpetrado por milhares de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tinha ocorrido na véspera.
O governo dos EUA falou então numa visita no início de fevereiro, embora sem especificar datas.
Antes dos Estados Unidos, Lula da Silva, de 77 anos, visitará a Argentina na próxima semana, naquela que será a sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo em 01 de janeiro.
Neste país, Lula da Silva vai encontrar-se com o homólogo argentino Alberto Fernández e participará, no dia 24, na VII Cimeira de Chefes de Estado e de governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
A presença de Lula da Silva nesta cimeira significará o retorno do Brasil a este fórum internacional depois de o governo de extrema-direita (2019-2023) de Jair Bolsonaro o ter abandonado em 2020.
Após a cimeira da Celac, Lula da Silva viajará para Uruguai no dia 25.
"Estou aqui para reconstruir nossa imagem no exterior", disse hoje Lula da Silva, que também antecipou que em março irá à China, o maior parceiro comercial do Brasil, e que, posteriormente, pretende receber responsáveis da Alemanha e da França, sem especificar datas ou nomes.
"Vamos fazer com que o Brasil seja respeitado e volte a ser protagonista internacional", declarou.
Leia Também: Ultrapassada a polémica com Trump, Biden recebeu campeões da NBA