Ismail Haniye declarou que o ministro da Segurança Interna, Itamar Ben Gvir, é o responsável por aquela "campanha de repressão lançada contra os presos em várias prisões israelitas", relata o jornal palestiniano 'Filastin', considerado filiado no Hamás - Movimento de Resistência Islâmica.
O responsável do movimento de resistência referiu, em concreto, um ataque de agentes israelitas na secção 8 da Prisão de Negev e a transferência de vários prisioneiros de Jenin para a prisão de Nafha. A secção 9 da prisão de Megiddo e a prisão de Ofer também foram atacadas para isolar 18 prisioneiros, apontou.
Estas ações, segundo Ismail Haniye, fazem parte de um "plano terrorista organizado" que poderá causar uma "escalada regional sem precedentes". "O confronto não ficará na prisão e o nosso povo palestiniano não abandonará os seus filhos presos neste confronto", alertou Haniye, que também pediu aos líderes mundiais para que intervenham para deter os "crimes" do governo "fascista de direita" israelita.
Um agressor, identificado como Jaire Alkam, residente em Jerusalém Oriental, disparou contra fiéis que saíam da celebração do Shabat na sinagoga Neve Yaakov, matando sete pessoas.
O suspeito fugiu para o bairro palestiniano de Beit Hanina, onde foi morto por polícias israelitas após abandonar o carro e abrir fogo contra os agentes, enquanto tentava fugir do local a pé.
Hoje, um adolescente palestiniano feriu outros dois israelitas em ataques que grupos palestinianos responsabilizam pela morte de nove pessoas na quinta-feira, numa incursão militar israelita em Jenin, na Cisjordânia.
Leia Também: Israel envia mais tropas para a Cisjordânia e discute medidas adicionais