"A luta continua. O Governo somali está a fazer progressos e nós estamos a trabalhar lado a lado com eles", afirmou a embaixadora numa conferência de imprensa 'online' sobre a sua digressão africana, que terminou este domingo, e que a levou ao Gana, Moçambique, Quénia e Somália.
"Os esforços continuarão até destruirmos o Al Shabab, que aterroriza a Somália, aterroriza a região e aterroriza o mundo", declarou Thomas-Greenfield, que no domingo se reuniu em Mogadíscio com o Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, a quem reafirmou o "compromisso" de Washington de "apoiar os esforços antiterroristas liderados pela Somália".
O mais recente reforço militar dos Estados Unidos na luta contra o Al Shabab sucedeu à vitória de Mohamud nas eleições de maio passado.
Três meses depois de eleito, Mohamud anunciou "uma guerra total" para "eliminar" o Al Shabab e desde então, o exército somali tem levado a cabo várias ofensivas intensas contra os terroristas, por vezes com a cooperação militar dos Estados Unidos.
Em resposta, o grupo lançou fortes ataques nos últimos meses, incluindo um atentado com uma viatura armadilhada em frente ao Ministério da Educação em Mogadíscio, que matou, pelo menos, 120 pessoas no passado dia 29 de outubro.
O grupo Al Shabab -- que se propõe estabelecer pela força das armas um estado islâmico wahabi (ultraconservador) - controla várias áreas rurais no centro e sul da Somália, mas tem assinado ataques em países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
A Somália é palco de guerra e caos desde 1991, ano em que o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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