O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que Bakhmut não está, "ainda", no cerco operacional das forças russas.
"O cerco operacional implica que todas as estradas e rotas de abastecimento, evacuação e qualquer movimento estão sob controlo de fogo. De momento, não há cerco operacional de Bakhmut. Por razões operacionais, tais detalhes geralmente não são divulgados publicamente. Quando a cidade for cercada, certamente saberão disso", disse Prigozhin no Telegram, na quarta-feira.
Nesta quarta-feira, da parte da manhã, o líder do governo da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, avançou que as forças russas estavam a fechar o cerco à cidade de Bakhmut, um dos principais focos dos ataques russos em território ucraniano nos últimos meses.
Também o especialista militar Vitaly Kiselyov, citado pela própria TASS, disse na manhã desta quarta-feira: "Bakhmut está quase 'abraçado' por três lados, esforços ativos estão em andamento para expulsar o inimigo."
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, tendo provocado, segundo a ONU, a fuga de mais de 14 milhões de pessoas. Além disso, a organização também confirmou que já morreram, pelo menos, 7.110 civis e 11.547 ficaram feridos - números muito aquém dos reais.
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