Afinal, Bakhmut "ainda" não foi cercada, diz chefe do grupo Wagner

Yevgeny Prigozhin garantiu que, "quando a cidade for tomada", o público em geral "saberá".

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© Pierre Crom/Getty Images

José Miguel Pires
01/02/2023 15:57 ‧ 01/02/2023 por José Miguel Pires

Mundo

Guerra na Ucrânia

O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que Bakhmut não está, "ainda", no cerco operacional das forças russas.

"O cerco operacional implica que todas as estradas e rotas de abastecimento, evacuação e qualquer movimento estão sob controlo de fogo. De momento, não há cerco operacional de Bakhmut. Por razões operacionais, tais detalhes geralmente não são divulgados publicamente. Quando a cidade for cercada, certamente saberão disso", disse Prigozhin no Telegram, na quarta-feira.

Nesta quarta-feira, da parte da manhã, o líder do governo da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, avançou que as forças russas estavam a fechar o cerco à cidade de Bakhmut, um dos principais focos dos ataques russos em território ucraniano nos últimos meses.

Também o especialista militar Vitaly Kiselyov, citado pela própria TASS, disse na manhã desta quarta-feira: "Bakhmut está quase 'abraçado' por três lados, esforços ativos estão em andamento para expulsar o inimigo."

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, tendo provocado, segundo a ONU, a fuga de mais de 14 milhões de pessoas. Além disso, a organização também confirmou que já morreram, pelo menos, 7.110 civis e 11.547 ficaram feridos - números muito aquém dos reais.

Leia Também: Forças russas dizem estar a fechar o cerco a Bakhmut

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