Andrew Tate perdeu, esta quarta-feira, o seu recurso contra a decisão de mantê-lo na prisão por estar acusado do crime de tráfico humano e crime organizado. O tribunal ordenou, assim, que o influenciador ficasse detido por mais 30 dias, conforme avança o jornal Daily Mail.
O recurso foi negado após Tate ter dito a um tribunal romeno que estava "preso sob custódia para o deixar doente mental", apelando à libertação.
À saída do tribunal, e enquanto era escoltado pelos agentes policiais, Tate gritou para os repórteres, dizendo 'vocês vão descobrir a verdade sobre este caso em breve'.
O influenciador reforçou que não há "nenhuma evidência" de que explorava sexualmente menores e as forçava a criar conteúdo pornográfico.
Recorde-se que Tate e o irmão Tristan foram detidos na Roménia a 29 de dezembro sob a acusação de explorar sexualmente seis mulheres.
O 'influencer' britânico, um ex-lutador de kickboxing profissional, vive na Roménia desde 2017, e já havia sido banido de várias redes sociais por expressar ideias misóginas e discursos de ódio.
Andrew Tate está a ser investigado desde o início de 2021 e já tinha decorrido uma revista a casa do 'influencer' em abril deste ano.
Andrew e Tristan Tate são suspeitos de crime organizado, violação e tráfico de seres humanos, em vários países. Até à data foram identificadas seis alegadas vítimas.
Os suspeitos enganariam as vítimas fingindo terem sentimentos por elas. Depois eram sequestradas e alegadamente forçadas, através de violência, a prostituírem-se e a participarem em filmes pornográficos.
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