Enviar caças a Kyiv? Medvedev responde a Boris, "jornalista despenteado"

O ex-presidente russo afirmou que "nada ajudará o estado fracassado da Ucrânia".

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Notícias ao Minuto
02/02/2023 23:59 ‧ 02/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O antigo presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, respondeu, esta quarta-feira, ao ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que hoje afirmou que o Ocidente deveria “esquecer” o presidente russo, Vladimir Putin, e enviar caças para a Ucrânia. 

Numa publicação na rede social Twitter, o político russo afirmou que os apelos de Boris Johnson foram “em vão” e que o britânico, que descreveu como "jornalista despenteado", “estaria melhor a escrever a sua coluna de carros para a GQ”, numa referência a um artigo que Boris publicou na revista GQ, em 2007, no qual partilhou a sua experiência ao conduzir um Ferrari F430 e lhe valeu o título de “o pior escritor de sempre sobre automóveis”.

“Boris Johnson, o jornalista despenteado e fã de festas de confinamento proibidas, está novamente a apelar por jatos de combate para Kyiv. Tudo em vão. Nada ajudará o estado fracassado da Ucrânia. E Johnson estaria melhor a escrever a sua coluna de carros para a GQ”, escreveu Medvedev.

Esta quarta-feira, em entrevista à Fox News, após uma visita ao Capitólio, Boris afirmou que o Ocidente deve “dar aos ucranianos o que eles precisam o mais rapidamente possível” e rejeitou a ideia de que o envio de mais ajuda militar poderá desencadear um conflito nuclear.

O ex-governante britânico frisou ainda que é altura de “esquecer Putin” e pensar na “estabilidade económica, na paz e na prosperidade a longo prazo”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Boris diz que é altura de "esquecer Putin" e enviar caças à Ucrânia

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