A maior parte dos agressores, avançou a ANP, foram polícias.
Os dados recolhidos pelo Gabinete dos Direitos Humanos do Jornalista da ANP mostram que os ataques a jornalistas totalizaram 94 em janeiro e que "a maior quantidade se concentrou em Lia e que os agentes agressores mais frequentes foram os efetivos policiais".
Esta associação realçou que, entre os factos de maior gravidade, está "a ameaça de morte feita por polícias ao fotojornalista da Agência EFE Aldair Mejía, em Juliaca, em 07 de janeiro último".
Depois desta ameaça, detalhou a ANP, este fotojornalista foi alvejado na perna direita, do que resultaram fraturas ósseas, segundo o primeiro relatório médico.
A ANP avançou ainda que em 19 de janeiro, quando se convocou a denominada 'conquista de Lima', foi quando se registou a maior parte das agressões contra jornalistas em um só dia, com 19.
Desde que os protestos começaram, em 07 de dezembro, já foram mortas 66 pessoas, em resultado de confrontos diretos entre manifestantes e polícias.
Os manifestantes exigem a renúncia da presidente, Dina Boluarte, a dissolução do parlamento, a antecipação das eleições para este ano e a convocação de uma assembleia constituinte.
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