Segundo um comunicado da Comissão Europeia, dez equipas de busca e salvamento urbanos foram rapidamente mobilizadas a partir da Bulgária, Croácia, França, Grécia, Países Baixos, Polónia, República Checa e Roménia para ajudar os socorristas na Turquia.
As autoridades nos dois países contabilizaram já mais de 1.200 mortos, mas o número de vítimas poderá aumentar à medida que as equipas de socorro trabalham nas zonas mais afetadas.
Portugal, Itália, Hungria, Malta e Espanha manifestaram também disponibilidade para deslocar equipas, estando o Centro de Coordenação Resposta a Emergências da UE a gerir estas ajudas, em contacto direto com as autoridades turcas.
O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, indicou que Bruxelas está também disponível para prestar assistência à Síria, através dos seus programas de ajuda humanitária.
O sistema de satélite da UE Copérnico foi também ativado para fornecer serviços de cartografia dos locais afetados.
O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, na fronteira com a Síria, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France--Presse.
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
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