Moussa Faki Mahamat manifestou "as mais profundas condolências e a forte solidariedade da União Africana (UA) e do continente africano para com as famílias das vítimas e os governos e povos de Turquia e da Síria", de acordo com uma nota divulgada pela comissão da UA em Adis Abeba.
O responsável congratulou-se ainda com "efusão global de solidariedade e apoio aos povos turco e sírio" em resposta a "esta tragédia inimaginável".
Mais de 5.000 pessoas morreram e pelo menos 20.500 ficaram feridas na Turquia e na Síria devido a dois sismos, um dos quais de magnitude 7,8 na escala de Richter, registados na segunda-feira.
Os sismos causaram o desabamento de milhares edifícios na Turquia. Equipas de resgate continuaram esta madrugada as buscas por sobreviventes nos escombros, com os trabalhos a serem limitados por chuva, neve e descida das temperaturas.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, instou na segunda-feira a comunidade internacional a ajudar milhares de famílias atingidas, salientando que "muitas já necessitavam urgentemente de ajuda humanitária".
Dezenas de países e organizações já anunciaram que vão enviar ajuda, pessoal e equipamentos para ajudar nos esforços de resgate.
O epicentro do sismo ocorreu a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas, uma das quais de pelo menos 7,6.
Leia Também: Balanço na Turquia e Síria após sismos ultrapassa 5.000 mortos