"A LGDH registou com bastante indignação a detenção abusiva e arbitrária de Filinto Vaz Vieira vulgarmente conhecido por Sadna", refere a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos, num comunicado divulgado na rede social Facebook.
Segundo a LGDH, que cita familiares, Filinto Vaz foi "raptado por um grupo de homens armados" em 26 de janeiro e desde então "permanece detido" na Esquadra da Polícia do Bairro Militar "num regime de total incomunicabilidade com os familiares e o seu advogado".
"A detenção terá sido ordenada pelo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam na sequência das críticas que lhe foram feitas pela vítima nas redes sociais", refere a organização não-governamental, citando familiares.
A LGDH salienta que depois de 11 dias de "detenção ilegal e abusiva", Filinto Vaz Vieira "ainda não foi apresentado a nenhum magistrado do Ministério Público, muito menos a juízes de instrução criminal, numa clara violação de todas as normas processuais".
"Perante mais uma tentativa de silenciamento das vozes críticas, a LGDH condena com toda a veemência este ato abusivo e arbitrário e exige a libertação imediata de Filinto Vaz Vieira", pode ler-se no comunicado.
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