Rússia reduz produção de petróleo em 500 mil barris por dia em março

A Rússia vai reduzir em Março a sua produção de petróleo bruto em 500 mil barris por dia, cerca de 05 por cento da produção diária, afirmou hoje o vice-primeiro-ministro encarregado da área da energia, Alexander Novak.

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© Akos Stiller/Bloomberg via Getty Images

Lusa
10/02/2023 12:26 ‧ 10/02/2023 por Lusa

Economia

Guerra na Ucrânia

"A Rússia vai reduzir voluntariamente em março a sua produção em 500 mil barris por dia. Isto ajudará a restaurar as relações de mercado", disse Novak, citado por agências de notícias russas.

Em dezembro, o G7, União Europeia e Austrália impuseram um teto máximo para o preço do petróleo russo como sanção pela invasão da Ucrânia.

O G7 impôs um máximo de 60 dólares por barril para o petróleo russo enviado para países não ocidentais. O limite aplicado impede que as empresas ocidentais, que controlam amplamente os serviços de transporte, movimentem os barris de petróleo com preços acima do limite.

Novak reafirmou que a Rússia também não venderá "petróleo para aqueles que direta ou indiretamente aderirem ao teto de preço".

Antes do anúncio da medida, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que "tinham ocorrido conversas com alguns membros da OPEP+", mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

Entretanto, num comunicado posterior, Novak insistiu que Moscovo - que faz parte da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP+) - tomou esta decisão sem consultar ninguém.

"É uma redução voluntária. Não houve consultas a ninguém sobre isso", disse o vice-primeiro-ministro, de acordo com os meios de comunicação russos.

O petróleo Brent, referência internacional, subiu hoje 2,2%, para 86,42 dólares por barril.

Os analistas já tinham dito que uma possível resposta russa ao teto de preços seria a redução da produção para tentar aumentar os preços do petróleo, o que poderia eventualmente resultar em valores mais altos dos combustíveis nas bombas, já que menos petróleo chega ao mercado global.

Leia Também: Consumo de combustíveis aumenta 5% em dezembro face a novembro

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