Um homem que "nunca tinha estado doente" notou, de repente, o aparecimento de manchas roxas no peito, antes de os médicos o terem avisado de que podia ter apenas mais três semanas de vida, reporta o The Mirror.
Os sintomas em questão apareceram em Harry Simpson, que realiza operações de busca e salvamento.
Este homem, residente em Belfast, na Irlanda do Norte, revelou ter notado "algumas manchas roxas" no peito em fevereiro do ano passado, enquanto tomava banho antes de realizar uma viagem ao Dubai.
Porém, Harry ignorou os factos, tendo passado as duas semanas seguintes a fazer paraquedismo e jetski, de forma a celebrar o seu 26.º aniversário.
Agora, com 27 anos, o jovem relatou que os médicos, inicialmente, pensaram que ele tinha contraído uma infeção viral no Dubai - receitando-lhe, por isso, antibióticos para tomar por um período de duas semanas. "Pensei que devia estar bem e, por isso, fui para sul e subi a montanha mais alta da Irlanda", contou Harry.
Porém, não correu como o esperado. "Tive de parar 20 vezes de subir aquela montanha e fiquei tipo, 'Algo não está realmente bem'. Pude literalmente sentir o meu coração a 'enlouquecer' no meu peito, como se estivesse a bombear realmente", explicou, acrescentando que "simplesmente não conseguia respirar".
Mal sabia este jovem que tais manchas conduziriam a um diagnóstico bastante severo. O médico de família pediu-lhe que ele fizesse análises ao sangue. Porém, veio pouco tempo depois a receber uma chamada, no mínimo, alarmante: "Olha, não te queres assustar nem nada, mas precisamos que amanhã de manhã venhas ao centro do cancro no hospital da cidade. É a única cama que temos disponível em Belfast. Traga uma mala, talvez tenha de ficar por uma noite".
Em declarações ao Liverpool Echo, este jovem disse que, mesmo por aquela altura, continuou a pensar "que não havia nada de errado" com ele. E elaborou: "Nunca poderia pensar que estaria doente. Nunca estive doente na minha vida , nunca me constipei sequer".
Os médicos disseram-lhe, depois, que tinha leucemia linfoblástica aguda de células T precursoras e que, de acordo com as estimativas, devia apenas ter mais três semanas de vida. Aliás, de março a outubro, viveu numa ala de um hospital onde não são, sequer, permitidas visitas, devido à sensibilidade do estado de saúde dos pacientes.
Harry precisou de ser submetido a "quimioterapia intensiva" antes de poder fazer um transplante de células estaminais, doadas pela sua irmã.
"Nenhuma quantidade de quimioterapia no mundo iria alguma vez resolver o meu problema. O meu cancro iria sempre voltar por causa do local onde se desenvolveu. As células estaminais eram literalmente a minha única hipótese de sobreviver", contou, aqui citado pelo The Mirror.
Depois de uma série de tratamentos intensivos (e exaustivos para o organismo), e dois dias antes do Natal, este jovem foi informado de que já não havia vestígios de cancro nos seus mais recentes exames - a primeira vez que isso acontecia desde o diagnóstico. Ainda assim, Harry corre ainda um elevado risco de voltar a ter a doença.
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