O presidente do Conselho de Segurança da Rússia reagiu, esta segunda-feira, à visita do presidente norte-americano Joe Biden a Kyiv, na Ucrânia, criticando-a e lembrando que o "povo" está com a Rússia.
Mededev acusou Biden, numa publicação partilhada na rede social Telegram, de prometer "muitas armas" e "jurar lealdade ao regime neonazi [ucraniano] até à morte" e a NATO de "ganhar armas a vendê-las a terroristas em todo o mundo".
O ex-primeiro-ministro russo lembrou os "15 a 20 milhões de pessoas partiram" da Ucrânia, como um sinal de que a população ucraniana não apoia o governo de Zelensky.
"Eles [os ucranianos] não se subjugam nem ao velho do outro lado do oceano [Biden], nem à gangue de drogados com Bankova [centro do poder administrativo ucraniano]", escreveu, notando ainda que "o êxodo em massa é a resposta para a questão de quem pertence o futuro".
A visita de Biden a Kyiv foi uma 'surpresa' já que a Casa Branca tinha revelado, a semana passada, que Biden não tinha intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia, após ter anunciado que iria visitar a Polónia hoje e amanhã.
Durante a visita, o presidente norte-americano anunciou um pacote de apoio militar à Ucrânia e garantiu ao país o apoio inabalável dos Estados Unidos diante da invasão russa.
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