O capitão Saad Riyad, da polícia de Diyala, disse à agência EFE que "homens armados não identificados atacaram agricultores com metralhadoras", matando nove pessoas e ferindo outras três.
O ataque aconteceu numa aldeia a cerca de 20 quilómetros da cidade de Baquba, no norte do Iraque, e o responsável da polícia adiantou que "alguns dos homens armados estão em parte incerta", enquanto as forças de segurança protegeram os acessos ao local e iniciaram na área uma operação de busca dos atacantes.
Os serviços de informação do exército iraquiano transmitiram, num comunicado, que a violência teve origem após "um conflito entre clãs", sem os ter identificado.
A mesma nota acrescentou que várias unidades da polícia e do exército foram destacadas para a zona e, até agora, "várias pessoas envolvidas" no ataque foram presas e serão tomadas medidas legais contra elas.
O norte do Iraque é povoado por vários grupos tribais, de diferentes etnias e origens, que se dedicam principalmente à agricultura e à pecuária.
Os conflitos entre clãs, embora comuns, não costumam resultar em mortes.
Muitos destes clãs foram alvo de ataques do grupo terrorista Estado Islâmico (IS), que conquistou grandes áreas do Iraque entre 2014 e 2017, ano em que a organização jihadista foi derrotada no país árabe.
No entanto, as células ativas do autoproclamado Estado Islâmico continuam a operar, principalmente no norte e oeste do Iraque, perpetrando ataques contra agricultores e membros das forças de segurança iraquianas.
De acordo com um relatório do Conselho de Segurança das Nações Unidas, publicado em 2022, estima-se que atualmente existam entre 6.000 e 10.000 combatentes do Estado Islâmico espalhados pelo Iraque e pela Síria.
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