Desmantelam grupo criminoso que arrendava casas para cultivar marijuana

Foram detidas onze pessoas e feitas, pelo menos, dez buscas. Foram apreendidos quase 100kg de rebentos de marijuana, cerca de 4 mil plantas em processo de cultivo.

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© Reprodução/ Mossos d'Esquadra

Notícias ao Minuto
28/02/2023 10:29 ‧ 28/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

Os Mossos d'Esquadra e a Polícia Nacional espanhola desmantelaram um grupo criminoso que cultivava marijuana em casas e armazéns industriais. Detiveram onze pessoas, que foram acusadas de associação criminosa, crimes contra a saúde pública por tráfico de drogas, fraude com instalação elétrica, falsidade de documento público e posse de armas e explosivos.

A investigação remonta a 24 de janeiro, quando as autoridades detiveram 11 pessoas e realizaram, pelo menos, dez buscas em vários locais na Catalunha, conta o La Vanguardia.

Foi possível apreender mais de 97 quilos de rebentos de marijuana, cerca de 4 mil plantas em processo de cultivo, 223 mil euros em numerário, uma arma de fogo e um machete.

Os membros do grupo criminoso arrendavam, aparentemente de forma legal, imóveis com características semelhantes - casas com quatro assoalhadas em urbanizações tranquilas e em zonas de alto poder aquisitivo. Usavam identidades falsas através de documentação de terceiros - sem antecedentes ou ligações ao grupo - para fazer os arrendamentos.

Uma vez na posse do local, encarregavam-se de pôr a plantação em marcha. Faziam uma 'puxada' elétrica e começavam o processo de cultivo, secagem e preparo da marijuana para distribuição.

Os investigadores conseguiram determinar que o destino final da marijuana eram os países do centro da Europa, onde o preço de venda ao consumidor poderia duplicar ou triplicar. Dois dos detidos eram encarregados de manter controlo dos "jardineiros", forneciam-lhes o material necessário para as plantações, bem como produtos e alimentos para que os responsáveis ​​pelas plantações não precisassem de sair das casas.

Os "jardineiros" eram estrangeiros recém-chegados à Catalunha, não tinham cadastro policial e não entendiam ou falavam espanhol. Eram recrutados no país de origem pelos chefes do grupo criminoso, viajavam para a Catalunha com os passaportes e obtinham um visto de turista com limite de 90 dias, que era o tempo que usavam para realizar o trabalho de jardineiros , e depois retornar ao seu país.

Viviam nas plantações em condições insalubres e dormiam em colchões no chão cercados pela sujidade gerada na plantação. Eram totalmente dependentes dos dirigentes da organização, pois não possuíam veículos ou dinheiro em espécie. 

Dos onze detidos apenas três faziam parte do grupo, os outros eram jardineiros e cuidadores da plantação recrutados.

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