Um novo relatório de inteligência desenvolvido por autoridades norte-americanas sugere que um grupo pró-ucraniano pode estar por trás do ataque aos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no final de setembro do ano passado.
A informação foi divulgada pelo New York Times, esta terça-feira, onde é referido, contudo, que não há provas de que o grupo terá atuado sob as ordens do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, ou de qualquer responsável do governo ucraniano.
As autoridades americanas esclareceram também que ainda não se sabe muito sobre os responsáveis pelo ataque mas sugerem que eram oponentes do presidente russo, Vladimir Putin.
Não há, para já, conclusões finais sobre o ataque.
Os dois oleodutos, que ligavam a Rússia ao resto da Europa Ocidental, foram danificados em três zonas, perto da ilha dinamarquesa de Bornholm, no sul do Mar Báltico, no final de setembro do ano passado. No momento em que foram danificados, já não estavam a fornecer a Europa.
A Rússia acusou os países "anglo-saxónicos" de responsabilidade na sabotagem do Nord Stream, com o presidente russo, Vladimir Putin, a classificar as explosões como "ataque terrorista internacional".
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