"O inimigo lançou 81 mísseis, numa nova tentativa de intimidação dos ucranianos, recorrendo de novo a táticas miseráveis", afirmou Volodymyr Zelensky, na rede social Telegram.
Os ataques visaram Kyiv e nove regiões no centro, no sul e no oeste do país, acrescentou.
O comandante-chefe das forças armadas ucranianas, general Valery Zalujny, indicou que foram abatidos 34 de 81 mísseis lançados pelos russos e quatro 'drones' (veículos aéreos não tripulados), na vaga de ataques contra "infraestruturas essenciais".
Pelo menos quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, foram mortos na região ucraniana de Lviv (oeste), e uma quinta pessoa morreu na região de Dnipropetrovsk, na sequência dos vários ataques.
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas na zona ocidental da cidade, onde veículos ficaram em chamas, disse o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko.
De acordo com a administração militar, 40% dos consumidores em Kyiv estão sem eletricidade.
A Rússia desencadeou e sta madrugada vários ataques contra infraestruturas essenciais e edifícios residenciais na Ucrânia, incluindo em Karkhiv (leste), atingida por 15 mísseis, Odessa (sul) e Kyiv.
Também a central nuclear de Zaporíjia, ocupada pelo exército russo, ficou sem ligação à rede elétrica ucraniana, estando a garantir o fornecimento de eletricidade através de 18 geradores de emergência, com capacidade para dez dias.
O último ataque russo deste tipo tinha acontecido a 16 de fevereiro.
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