"Recebemos um pedido do ministro da Saúde para garantir que os serviços funcionem com o mínimo de interrupção", disse à AFP o porta-voz do Serviço Médico do Exército Sul-Africano, Phillip Makopo.
"Os profissionais de saúde militar foram enviados para os hospitais na quarta-feira" da semana passada e "permanecerão lá até ser necessário", afirmou.
O ministro da Saúde sul-africano, Joe Phaahla, disse que "pelo menos quatro pacientes morreram" e que as suas mortes "podem ser atribuídas diretamente à greve".
Na semana passada, os grevistas bloquearam o acesso a vários hospitais, impedindo os pacientes de entrarem.
Joe Phaahla esclareceu que os militares também têm por missão ajudar a garantir o acesso aos hospitais.
Na manhã de hoje, jornalistas da AFP viram quatro militares posicionados perto do Hospital Thelle Mogoerane, no sudeste de Joanesburgo, enquanto a polícia patrulhava a entrada daquela unidade hospitalar.
A greve que afeta vários hospitais públicos começou há uma semana, com a paralisação do pessoal de enfermagem e manutenção a exigir um aumento de 10% nos salários, enquanto o governo só aceita um aumento de 4,7%.
Hoje, a justiça ordenou a paralisação do movimento, mas os trabalhadores continuam em greve.
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