"É fundamental que todos os Estados membros da ONU [Organização das Nações Unidas], especialmente os membros do Conselho de Segurança, garantam a completa implementação das sanções da ONU", afirmou o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política Externa, Josep Borrell.
O chefe da diplomacia europeia pediu à comunidade internacional para responder de forma "unitária e firme" aos últimos lançamentos de mísseis, para defender a arquitetura internacional de não proliferação nuclear e "prevenir que a Coreia do Norte aumenta mais as tensões militares na região".
A Coreia do Norte disparou na terça-feira dois mísseis balísticos de alcance médio e na quinta-feira outro míssil intercontinental com o maior alcance potencial que tem o seu arsenal.
Este último lançamento contou com a presença do líder norte-coreano, Kim Jong-un, e pretendeu responder às manobras militares que estão a ser levadas a cabo por Seul (Coreia do Sul) e Washington (Estados Unidos da América) no sul da península e que coincidiram com a visita do Presidente sul-coreano, Yook Suk-yeol, ao Japão.
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