"Foi possível devolver 15 crianças ucranianas à Ucrânia, para junto das suas mães e responsáveis legais", escreveu Lubinets na sua conta na rede social Telegram, onde também divulgou fotos mostrando adolescentes num posto de controlo, ao lado de militares.
Na semana passada, o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia emitiu um mandado de captura contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e contra a comissária russa para os direitos das crianças, Maria Lvova-Belova, pela sua alegada responsabilidade na deportação de crianças ucranianas, o que constitui um crime de guerra.
O comissário explicou que os menores são originários das regiões de Kharkiv (nordeste) e Kherson (sul), que foram ocupadas pela Rússia no início da guerra e posteriormente recuperadas pelas forças de Kiev.
"Apesar de todos os desafios, continuamos a trabalhar para que os ucranianos possam reunir-se com os seus familiares. Até hoje, segundo o Departamento Nacional de Informações, 308 crianças foram devolvidas ao território ucraniano", disse Lubinets.
De acordo com as autoridades ucranianas, estão documentados cerca de 16.000 casos de menores que foram transferidos para áreas sob controlo russo, embora admitam que o número pode ser muito maior.
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