Washington refere que o navio "USS Milius" realizava "operações de rotina" junto a um arquipélago no Mar do Sul da China e que "não foi expulso", contrariando a versão de Pequim.
O arquipélago das Paracel é denominado Xisha pela República Popular da China e é também disputado pelo Vietname e República da China (Taiwan).
"Os Estados Unidos vão continuar a voar, a navegar e a operar na zona, tal como permite o Direito Internacional", refere uma nota dos Estados Unidos citada pela agência Bloomberg.
O comunicado dos Estados Unidos contrasta com as declarações do coronel Tian Junli, porta-voz do Comando do Sul do Exército Popular de Libertação.
Horas antes, Tian Junli afirmava que as forças da República Popular da China tinham detetado e advertido o navio de guerra dos Estados Unidos.
Junlin acrescentava que a presença do navio norte-americano "atingia gravemente" a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China e que as Forças Armadas vão manter-se alerta para adotar as medidas necessárias para "salvaguardar da soberania nacional, a segurança a paz e a estabilidade na região".
Pequim reivindica mais de 80% das águas do Mar do Sul da China em zonas que também são reivindicadas pelas Filipinas, Malásia, Indonésia, Vietname e República da China (Taiwan).
Washington não reconhece os limites estabelecidos pelas autoridades da República Popular da China.
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