A adoção era fechada, mas mulher reencontrou mãe biológica 34 anos depois
Ruiz, natural do Utah, Estados Unidos, foi adotada com apenas 2 semanas de idade numa adoção fechada, quando a sua mãe tinha 17 anos.
© Reprodução Rachel Ruiz
Mundo Reencontro
Uma mulher conheceu a sua mãe biológica pela primeira vez em 34 anos, mesmo depois de o processo de adoção ter sido feito de forma fechada, ou seja, sem partilha de informações sobre progenitores.
"Finalmente reencontrei-me com a minha mãe biológica depois de 34 anos!", escreveu Rachel Ruiz um vídeo do TikTok - que já conta com mais de 4 milhões de visualizações.
"Estava a tentar encontrá-la há mais de 10 anos, com tentativas fracassadas após tentativas fracassadas", pode ainda ler-se.
O vídeo mostra Ruiz a abrir a porta de casa de forma meio nervosa e a abraçar a sua mãe biológica, Angie Howard.
Howard, acompanhada pelo seu marido Teddy, também é recebida pelos pais de Ruiz, Brent e Marianne Haslam, o seu marido, Felix, e o filho de 2 anos, Enzo. "A maneira como suas mães se abraçavam... dá para sentir a gratidão que elas tinham uma pela outra", escreveu um dos internautas, num vídeo que está a gerar muita comoção.
Ruiz, natural do Utah, Estados Unidos, disse ao TODAY.com que foi adotada com apenas 2 semanas de idade numa adoção fechada, quando a sua mãe tinha 17 anos.
"Os meus pais contaram-me desde muito jovem que eu era adotada, então não era segredo e nunca me senti como se não fosse filha deles", diz ela.
Ruiz disse que sempre sentiu uma “necessidade” de saber mais sobre os seus pais biológicos, mas sob os termos de uma adoção fechada, na qual pais adotivos e biológicos mantêm a sua privacidade, ela não achava que isso fosse possível. Além do mais, a identidade do seu pai biológico não constava nos seus papéis de adoção.
A única informação que Ruiz tinha sobre sua mãe era uma breve descrição física, nível de escolaridade e uma lista de hobbies. Quando ela completou 18 anos, os seus pais partilharam com ela duas lembranças de Howard: um cobertor de tricô e uma carta escrita no dia do seu nascimento, expressando o seu desejo de se reunir um dia.
“Queria mostrar-lhe que a decisão foi boa e que eu estava feliz e saudável”, diz Ruiz. "Foi quando os meus pais e eu começámos a tentar encontrá-la", recordou.
Ruiz contactou a agência envolvida na sua adoção, mas estes não forneceram novas informações. Depois, descobriu que o nome de solteira da sua mãe biológica era Deveraux, olhando de soslaio para a papelada da agência. Ruiz procurou o nome da sua mãe online, sem sucesso.
Em 2014, fez um teste de ADN caseiro, da Ancestry.com. Entre descobertas como sua herança inglesa e galesa, o Ancestry.com revelou possíveis correspondências familiares com o sobrenome Deveraux. Assim, descobriu mais tarde o seu avô materno, Richard.
Uma pesquisa online mostrou um obituário de Richard Deveraux, no qual Angie foi listada como uma parente sobrevivente. "A partir daí, encontrei o perfil de Angie no Facebook", apontou Ruiz. "Enviei uma mensagem no Facebook que basicamente dizia: 'Olá, acredito que somos parentes depois de ver os meus papéis de adoção e o meu teste de ADN'."
Howard só viu a mensagem no dia de Natal e respondeu "naquele segundo", diz. "Rezo por este dia há 34 anos e sempre desejei que aparecesses à minha porta'", dizia a resposta, lembra Ruiz.
Ruiz imprimiu a conversa no Facebook e deu-a aos pais adotivos Brent e Marianne como presente de Natal. "Ficaram em êxtase", diz ela. O resto da história pode ser vista no vídeo da rede social TikTok.
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