Mortos em confronto entre comunidades na RDCongo sobem para 18
O número de mortos num confronto intercomunitário na sexta-feira, na República Democrática do Congo (RDCongo), aumentou de 13 para 18, confirmou hoje um líder da sociedade civil.
© Reuters
Mundo RDCongo
O incidente teve lugar na zona de Kisia, onde os atacantes mataram um líder da aldeia, incendiaram casas e saquearam lojas.
"Hoje, o número de mortos aumentou de 13 para 18", afirmou à agência Efe Priscil Mpidi, presidente do Movimento Internacional de Estudantes Católicos (Miec) para a província de Bandundu, onde ocorreu o ataque.
"Estão em curso investigações", acrescentou Mpidi, que no passado fim de semana tinha dito que ainda havia um número desconhecido de feridos causados pelo ataque.
Os habitantes locais dizem que os atacantes apareceram do território vizinho de Kwamouth, na província de Mai-Ndombe.
Entre as comunidades Teke e Yaka tem havido vários confrontos desde meados de 2022 na área conhecida como "Grand Bandundu", que inclui as províncias congolesas de Mai-Ndombe, Kwango e Kwilu.
O conflito começou devido a um desacordo entre estas comunidades relativamente ao pagamento de taxas de uso da terra e já resultou na morte de mais de 200 pessoas.
De acordo com o presidente da sociedade civil de Kwamouth, Martin Suta, pelo menos 34 pessoas morreram e cerca de uma centena desapareceu até agora só em Kwamouth, este mês.
"Pedimos ao Governo que envie militares para esta zona para alcançar um cessar-fogo", disse Suta no sábado, em declarações divulgadas pelos meios de comunicação locais.
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