Citando fontes diplomáticas, a agência de notícias estatal Anadolu noticiou que o embaixador francês foi informado de que a Turquia "não aceita" que o Senado receba e entregue "medalhas de honra" a membros do YPG e do YPJ, o braço feminino da milícia.
A Turquia considera essas milícias curdas sírias meras afiliadas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo armado ativo na Turquia desde 1984.
Ancara, segundo as mesmas fontes, espera que as autoridades francesas "não deem crédito aos esforços que conferem legitimidade internacional" a estes grupos e recordou os "ataques" do YPG contra a Turquia, bem como as suas "atividades separatistas e desestabilizadoras".
Na mesma linha, pediram apoio às autoridades francesas para garantir a segurança das fronteiras da Turquia e "solidariedade" com um parceiro da Aliança.
O PKK é considerado uma organização terrorista tanto pela Turquia quanto pela União Europeia, mas a milícia secular YPG é aliada dos EUA e da coligação antijihadista na luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria.
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