Segundo Denis Pushilin, líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, "houve uma grande limpeza na zona industrial da fábrica da AZOM", uma unidade de processamento de metais não ferrosos.
Pushilin disse que "restam grupos isolados" na zona daquela fábrica.
O líder separatista apontou que os mercenários do Grupo Wagner, propriedade do oligarca Yevgeny Prigojin, próximo do líder russo, Vladimir Putin, estão a "trabalhar arduamente" na ofensiva.
"Criaram condições insuportáveis para o inimigo", afirmou Pushilin, citado pela agência espanhola Europa Press.
"Movimentar reservistas e mesmo retirar os feridos é extremamente difícil para o inimigo, porque estão a ser alvejados de todos os lados por combatentes do Grupo Wagner", disse.
Prigojin disse, no início de março, que as tropas russas controlavam zonas na parte oriental de Bakhmut, enquanto os serviços secretos britânicos afirmaram no fim de semana que os combates tinham estagnado.
"O ataque russo a Bakhmut estagnou em grande parte devido ao desgaste extremo das forças russas. A Ucrânia também sofreu pesadas baixas durante a sua defesa", disseram os serviços secretos britânicos.
Nos últimos dias, a Rússia tem tentado apertar o seu controlo sobre a cidade de Avdiivka, também na região de Donetsk.
As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra iniciada em 24 de fevereiro de 2022, não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
Com um número de baixas civis e militares desconhecido, a guerra russa contra a Ucrânia mergulhou a Europa na crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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